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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Realizadores de Sonhos

Miss: Sonho de muitas jovens


Por Margarida Goldschimtd, Tatiane Moura e Taís Machado



Desejo de muitas meninas e opção de algumas, realizar o sonho de ser miss é a profissão do produtor Marcio Greff. Ele reside em São Luiz Gonzaga e começou a carreira de misseiro em 1993, auxiliando na produção dos concursos, além de atuar como colunista social no Jornal A Notícia




Marcio, através do projeto Novos Talentos, ministra aulas de passarela e postura, andamento, dicção e oratória, além de maquiagem e produção de moda para meninas a partir de cinco anos de toda a região.  A partir disso, escolhe as que se destacam para trabalhar, já com elas ostentando algum título de beleza, adequado ao perfil.  Segundo Marcio, seu maior papel é auxiliar as candidatas: “Elas ganham experiência em concurso, e eu as preparo para concorrer em nível estadual”.


Como não há uma idade limite para os concursos, algumas meninas começam bem jovens a concorrer. No concurso Beleza Gaúcha, idealizado por Greff e etapa estadual para o Miss Terra, a escolhida na categoria “Baby” tinha apenas um ano. Assim, o trabalho de Greff envolve tanto o psicológico quanto aulas de etiqueta: “Temos de entender e compreender cada menina individualmente, com suas pretensões e frustrações. Como o concurso permite que haja apenas uma vencedora em cada categoria, é preciso trabalhar o lado emocional das candidatas, ressaltando o principal: o importante é competir!”


Em razão disso, o promotor salienta que a relação entre ele e suas candidatas se consolida, a ponto de torná-las como referência em eventos futuros: “Há meninas que estão comigo a sete, oito anos. Além de uma boa amizade, a experiência nas passarelas irá refletir significativamente em seus desempenhos quando em concursos de beleza; assim, é importante manter a boa relação entre o promotor e as candidatas. Para mim, cada menina que promovo em concursos é como se fosse mais um tijolo na construção de minha reputação como promotor de eventos”.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Colocando a teoria em prática

Por Vanessa Bruinsma, Patricia Kuhn e Leonardo Fabrim

A teoria é necessária, mas importante mesmo para os alunos é a produção, o momento de colocar a mão na massa e mostrar os conhecimentos. Ir em direção a realidade fora de sala de aula é um passo importante para a construção do futuro profissional da área de jornalismo.


Emerson Scheis, Genaro Caetano, Pâmela de Moraes
e Katiuze Brill apresentaram o programa
         na rádio São Luiz, de São Luiz Gonzaga.
Créditos: Margarida Goldschmidt 
Com concentração na produção, o curso de Comunicação Social da Unijuí, após uma reformulação do currículo está focado em preparar profissionais para o mercado de trabalho. Com essa mudança, a partir do 6º semestre os alunos vivenciam as cadeiras de produções técnicas. Entre essas produções está a produção de áudio I, na qual 18 alunos apresentaram um programa de rádio, ao vivo. A proposta do curso é de que os alunos sejam profissionais multimídias, sabendo trabalhar em todas as áreas, como, texto, áudio, vídeo, foto. A teoria na prática é uma maneira de aproximar os estudantes do mercado de trabalho.
                                                                    
A disciplina de produção de áudio I, ministrada pela professora Vera Raddatz visa à produção jornalística sonora voltada para as diferentes mídias. Para isso a professora faz uma relação entre os fundamentos da linguagem em áudio com os diversos suportes jornalísticos, voltados para a produção multimídia. Dessa maneira o acadêmico apresenta contato com suportes tradicionais e os novos meios, buscando a excelência em ambos.

Durante todo segundo semestre de 2011 os alunos de produção de áudio buscaram conhecimentos nas mais variadas áreas voltada às mídias sonoras. Todos os trabalhos realizados tiveram o intuito de colocar a teoria em prática. Como avaliação final da disciplina e também para testar o conhecimento dos alunos, a professora Vera Raddatz, desafiou os acadêmicos a realizar um programa de rádio, ao vivo.

Os alunos receberam o desafio como oportunidade para colocar em prática os conhecimentos e também para vivenciar a profissão, aproveitando também essa oportunidade para aprimorar as experiências. Distribuídos em várias emissoras da região, os alunos criaram seu próprio programa, organizando roteiro, entrevistas, sonoras, notas, tudo organizado em uma hora de programa.

Para a aluna de jornalismo, Pâmela Andrade de Moraes, que apresentou seu programa na rádio São Luiz, de São Luiz Gonzaga, ter a teoria em sala de aula é importante, mas mais valido é poder vivenciar a realidade do mercado de trabalho. “Acredito que a teoria é muito importante, mas é necessária a complementação com a prática. Realizar um programa, ao vivo, dentro de uma emissora conceituada, é muita responsabilidade. Chega aquele momento em que não se pode fugir e também não há oportunidade para erros. As pessoas estão escutando você, elas estão sedentas por informação e o mínimo que você pode fazer é passar para elas essa informação da melhor maneira possível e com qualidade. Essa experiência valeu muito, pois faz com que os estudantes de comunicação estejam inseridos dentro do mercado de trabalho, vivenciando a nossa possível realidade”, comenta a acadêmica Pâmela.


Tais Machado e Luana Costa
apresentaram o programa na rádio web, Canes.
Créditos: Douglas Dorneles da Rosa

De acordo com a aluna, Tais Machado, que apresentou o programa na Rádio Canes, uma rádio web de Ijuí, apresentar um programa ao vivo é uma grande responsabilidade, pois as pessoas estão acompanhando o trabalho e ao mesmo tempo vão perceber as falhas. “A experiência foi bem interessante. A oportunidade foi muito valida para a vida profissional. A tarefa e a responsabilidade de apresentar um programa ao vivo são importantes, pois assim temos o contato e a vivencia da profissão na área radiofônica”, explica a estudante de jornalismo, Tais.

A ideia do curso de Comunicação Social da Unijuí, principalmente na habilitação jornalismo, é de que as disciplinas de produção façam com que os alunos se sintam inseridos no mercado de trabalho, aproximando assim, a futura realidade a ser vivenciada. Dessa forma, os semestres de teorias em sala de aula vão sendo deixados de lado para então dar espaço para os semestres de produções, no qual o foco é nas práticas.

Patrono da Feira do Livro de Ijuí Sady Strapazzon deixa memória em livro


A cidade de Ijuí está de luto oficial, declarado pelo atual prefeito municipal, em virtude da morte de Sady Strapazzon, ex prefeito do município de Ijuí e patrono da última edição da Feira do Livro. Lançada oficialmente no mês de setembro a 22ª Feira do Livro Infantil do Sesc e a 19ª Feira do Livro de Ijuí aconteceram simultaneamente no mês de novembro aqui em Ijuí.
O ex prefeito Sady Strapazon, foi escolhido pela coordenadoria de cultura do município, em conjunto com o Poder Executivo para ser o patrono da Feira do Livro deste ano. Conforme palavras de Sady, em entrevista feita algumas semanas antes de sua internação hospitalar, para ele o convite se deu pela identificação com o tema do evento, já que se considera um conhecedor da história de Ijuí, incluindo desde fatos pitorescos a trajetória política do município.
Inserida na programação, Sady Strapazon anunciou, dias antes o lançamento de um livro de sua autoria. Visando contar a história de sua família, desde a saída de seu avô da Itália rumo ao Brasil, até os dias atuais a obra foi organizada com base em arquivos que o próprio autor guardou ao longo dos anos.


Por Lahis Welter e Marizandra Rutilli