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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Curta-metragem retrata história de Santa Rosa

Reportagem e Fotos: Andressa Streicher, Deisi Fabrim e Lisiane Sackis


Risos, saudades, aplausos, lembranças de um tempo promissor. De olhos fixos na tela e ouvidos atentos um público seleto compartilhou emoções na última sexta-feira (12) ao assistir o curta-metragem "Desbravadores de Santa Rosa" lançado durante as comemorações do aniversário de 80 anos do município, no teatro do SESC.



Com auxilio de pesquisas da historiadora Teresa Christensen, o diretor e roteirista Anderson Farias procurou retratar a impressão vivida pelo jornalista da Revista do Globo de Porto Alegre, José Amádio e do fotógrafo Ed Keffel. Eles estiverem em Santa Rosa em 1946, a convite do então prefeito José Cezimbra Machado, que sugeriu mostrar o progresso da cidade e desmistificar a imagem de “Terra dos Bandidos”.



“Esta é uma história de um ponto na acidentada carta geográfica do Rio Grande do Sul. As pessoas que nos falaram a respeito dele pintaram-no com cores tão dramáticas que saímos de Porto Alegre com a emoção de desbravadores”. Com esta linguagem poética inicia a narração da aventura dos repórteres que resultou na reportagem publicada em 1947 na revista, cujo editor-chefe era o escritor Érico Verissímo.

O curta-metragem com duração de vinte minutos resgatou parte da história de Santa Rosa. O texto jornalístico-literário da obra apresenta uma mescla de imagens do passado e personagens caracterizados de acordo com aquela época em cenários atuais e reais.

O trabalho de quatro meses de produção e gravações foi ambientado em diversas locações em Santa Rosa e Santo Ângelo. O projeto teve apoio do Fundo Municipal de Cultura e instituições locais. O que chamou a atenção foi a participação de aproximadamente trinta atores voluntários da comunidade santa-rosense.


A produção audiovisual foi uma parceria entre as produtoras Plug, Casa Verde e Lanterna Mágica. A equipe técnica contou com a participação do diretor de fotografia Alexandre Bragança, produção executiva e montagem de Pladinir Mallmann e trilha sonora do músico Claudio Joner.

O diretor Anderson Farias salientou a importância da divulgação da produção. “A intenção é que muitas pessoas vejam. Organizar exibições em alguns municípios da região, também disponibilizar mais tarde em DVD, além de inscrevê-lo em alguns festivais e tentar mostrar um pouco do trabalho”.


“O filme não se encerra em si só, ele só quer cutucar as pessoas de alguma forma, fazer com elas após assistirem pensem, reflitam, avaliem a história de uma maneira ou outra. Acho que serve pra mexer com as pessoas, tirar elas do lugar comum. É uma memória preservada”.


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