Total de visualizações de página

Páginas

domingo, 3 de julho de 2011

A expêriencia única de uma sessão de cinema

Cinemas da região resistem às novas tecnologias e continuam a proporcionar bons momentos
Hoje o cinema faz parte da cultura de diversos municípios da região Noroeste e do Rio Grande do Sul. E não há nada melhor do que compartilhar os risos, sustos, suspiros românticos e mesmo o desejo de ser um super-herói com amigos e desconhecidos em uma sala de cinema. Uma experiência única, que somente o cinema pode oferecer com tamanha intensidade.
Muitos já não exibem belos filmes, sucumbiram a crises econômicas ou foram loteados por corporações comerciais e religiosas, porém, outros resistem bravamente às novas tecnologias. Um bom exemplo de resistência é o cinema na região noroeste do estado.

Fachada atual do Cisne (crédito foto: Rogério Satori)
O Cinema Cisne, em Santo Ângelo, é um belo exemplo de resistência às novas tecnologias. Inaugurado em 22 de março de 1958, com a exibição do filme “Viva Las Vegas” e em seus áureos tempos o chegou a comportar mais 1.500 pessoas. Como outros cinemas, também sofreu com os avanços tecnológicos e com a mudança de comportamento do público. Somado a isso, ainda enfrentou constantes mudanças no seu grupo de sócios, até assumirem: Flavio Fantinelli, Flavio Antônio Panzenhagen, Jairo Augusto Panzenhagen, Luiz Carlos Panzenhagen, Cláudio Fantinelli.

Público se diverte com as sessões (crédito foto: Rogério Sartori )

Um dos sócios do Cinema, Flávio Fantinelli, conta um pouco da história do Cisne e a importância de um cinema para o município:

Um fato curioso envolvendo o cinema na região ocorre em Panambi. O empresário Sefferson Steindorff, conhecido por seu acervo de viaturas antigas, como carros de combate, caminhões de transporte de tropas, viaturas de socorro, jeeps e outros, adquiriu a fuselagem de um Boeing 737, e neste, pretende inaugurar uma sala de cinema.


Boeing chega ao município (foto crédito: Leila Endruweit)


Na cidade de Ijuí, terra das culturas diversificadas, os habitantes não compartilham mais as sensações únicas de assistir a um filme em um cinema. Desde 2006, o Cine América não exibe mais filmes, fechou suas portas. No local foi aberta uma igreja, como está acontecendo em tantas cidades do Rio Grande do Sul.





Taís Machado




Nenhum comentário:

Postar um comentário