

Érico nasceu em Cruz Alta em 17 de dezembro de 1905. Filho de Sebastião Veríssimo e Abegahy Lopes Veríssimo. As raízes de Érico Veríssimo são oriundas de duas famílias.
Manuel Esteves Veríssimo da Fonseca nasceu em Portugal em 1792. Veio pra Minas Gerais onde casou. Era tropeiro e veio a cavalo com a família para a cidade de Caçapav
a do Sul-RS, onde foi presidente da câmara de vereadores. A cidade foi cercada pelos farroupilhas comandados pelo General Neto em 1837. Manuel fazia oposição ao movimento e estava em perigo. Foi resgatado do cerco por Vidal José Pillar e levado para a cidade de Cruz Alta. Manuel gerou Domingos Veríssimo da Fonseca, que gerou Franklin Veríssimo da Fonseca, que casou com Adriana Firmina e gerou o pai de Érico.
“Apesar de não carregar o sobrenome Veríssimo julgo que o principal antepassado de Érico é Vidal José Pilar” afirma o historiador Rossano Cavalari que é responsável pelos museus de Cruz Alta e está escrevendo o Dicionário Histórico da cidade.
Vidal era militar e político curitibano, que resgatou Manuel Esteves Veríssimo da Fonseca do cerco farrapo em Caçapava. Foi tataravô materno e trisavô paterno do escritor. Teve duas filhas, Laurentina e Maria Lúcia. Os descendentes de Laurentina geraram Abegahy Lopes da Silva mãe de Érico. A filha de Maria Lúcia, Adriana Firmina, casou-se com Franklin Veríssimo da Fonseca e geraram o pai do Escritor.
Ainda pequeno e

A sua trajetória ficcionista é marcada por temas que abordam a vida urbana, a história e a política. Cavalari conta que “Érico era um humanista e não compactuava com nenhum tipo de autoritarismo. Por vezes utilizava da literatura para expressar este pensamento. No livro Incidente em Antares ele utiliza a figura dos mortos para criticar a sociedade”. Suas ideias em alguns momentos atiçaram a curiosidade dos agentes de repressão de Vargas e do regime militar.
O autor buscou retratar-se em algumas obras. “No seu primeiro romance, Clarissa, vários críticos literários julgam que a menina é o alter ego (do latim alter = outro egus = eu) do autor” Comenta Cavalari. Segundo Larry Antonio Wizniewsky, professor de literatura da Unijuí, “ao longo de sua obra Erico exalta a figura da mulher, os homens são os mais frágeis e/ou morrem primeiro. Isto seria um reflexo de sua vida, pois o pai se foi e a sua mãe se tornou a figura mais importante do lar”.
A relação com Cruz Alta
Em suas obras Erico evidencia, mesmo que com outros nomes, a sua cidade natal. Em Solo de Clarineta, misturam-se

O Museu
A “Terra de Érico Veríssimo” abriga um museu homônimo. Localizado exat

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